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Apesar de estar apenas no início, este ano trouxe algumas perdas significativas no meio artístico. A que mais me marcou, certamente foi a mais recente, com a partida do Alan Rickman (14 de Janeiro de 2016). Além de ter dado vida ao Professor Snape, fez vários papéis que foram representados com dedicação e afinco. Tenho uma amiga que gosto muito e sei que poderia representar bem o que eu gostaria de dizer. Ela é a pessoa mais apaixonada pelo universo de Harry Potter que conheço, e ama livros e filmes de forma geral. Então a convidei a contribuir na publicação de hoje. (Turn to page 394) e espero que a recebam com carinho:
“E você que achava que 2016 tinha começado mal com o Bowie indo pras estrelas.
Alan, querido Alan, ou…
Hans, Sheriff George of Nottingham, Rasputin, Harry, Metatron,Colonel Brandon, MARVIN!
Professor Snape, são muitos os personagens que te fizeram no cinema ou na sessão da tarde
ficar mesmerizado. da comédia à aventura, do drama à fantasia.
Alan tinha um charme único, sua voz de pato afogado em um cano (como um dia disse um de
seus professores de teatro) era considerada a voz mais sexy do Elenco de estrelas cá e lá.
Um dos seus primeiros trabalhos foi Shakespeariano, com Tibalto de Romeu e Julieta para
abrir bonito, e dirigiu grandes atores em um dos seus últimos filmes “Um Pouco de Caos” além
de atuar, Um canto do Cisne!
Seu Snape foi a melhor interpretação de um personagem literário que eu em minha humilde
opinião já vi em toda a minha vida. E nem o Hamlet de Tennant ou o Iago de Brannagh
alcançaram o Snape de Rickman.
Tive a Honra de conhecê-lo pessoalmente, Alan foi verdadeiro comigo, as poucas palavras que
trocamos não foram profundas nem significativas. Mas pra mim foram uma realização.
Inclusive agora que ele passou pro outro lado, deve saber (não que ele ligue pra isso, mas
digamos que haja certa onisciência) que eu menti para ele naquela noite. Não, Alan eu não vi a
sua peça por que não tinha mais dinheiro e espero que você me perdoe por ter dito que vi e
que você havia sido brilhante (do qual não havia dúvidas). Depois vi highlights de “Seminar”
pelo Youtube e confirmei o que disse as cegas, você estava brilhante.
Na manhã em que soubemos de sua passagem a internet pipocou de homenagens de fãs e
colegas.
Uma das mais emocionantes foi a de Emma Thompson, sua grande amiga que dizia “ter
acabado de te dar um beijo de despedida.”
Então veio Daniel Radcliffe que o considerava como um professor e disse:
“As pessoas criam percepções dos atores baseadas nos personagens que eles interpretaram,
então alguns se surpreendem que, ao contrário dos personagens mais duros ( e até
assustadores) que ele interpretou, Alan era extremamente gentil, generoso, auto depreciativo
e engraçado. E algumas coisas que ele dizia se tornavam mais engraçadas ainda, quando
vinham no seu tom de voz de baixo inconfundível.”
Um depoimento de admiração pela pessoa maravilhosa que foi Alan Rickman.
OBRIGADA, ALAN!
“Actors are agents of change, a film, a piece of theatre, a piece of music,
or a book can make a difference. It can change the world.”
“Atores são agente de mudança, um filme, uma peça de teatro, uma
música ou um livro podem fazer a diferença. Podem mudar o mundo”
Alan Rickman
R.I.P
Alan Sidney Patrick Rickman
*February 21, 1946
+January 14, 2016
Vai devagar 2016, to achando que George Martin tá escrevendo teu roteiro.
A pessoa que vos escreve é Débora Reis Pinto, mas pode chamar de Black, é fã de cinema
livros e sobretudo de Harry Potter. E enquanto Professora de Inglês, tia de 6 e mãe de
nenhum, tenta passar o legado das artes (nerdice) para seus alunos, sem grande sucesso
nesta era Youtuberística.”
2016 começou com perdas, mas espero que possamos notá-las e valorizar as coisas que realmente importam.
Um grande abraço a todos e até a próxima sexta!